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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MIOMA UTERINO



















  • 1-DEFINIÇÃO:


Os miomas, também chamados de fibromas ou leiomiomas, são formações
 nodulares que se desenvolvem na parede muscular do útero.
 Dependendo da sua localização, tamanho e quantidade podem ocasionar
 problemas em algumas mulheres.
Tipicamente, os sintomas melhoram após a menopausa, quando o nível de
 hormônios  femininos  diminui  na   circulação  sanguínea .
Entretanto,  mulheres que nesta   fase utilizam reposição hormonal, os sintomas
 podem continuar a aparecer.  O  tamanho  dos miomas  pode  variar  desde
 pequeno  a grandes  formações   que  simulam  uma  gravidez  de  5  ou
 6  meses. Os miomas são formados a partir das células do  tecido  muscular
 da parede  uterina  chamado  miométrio.
Podem ser vários ou um único mioma. A estatística mostra que uma em cada
4 a 5 mulheres podem desenvolver o mioma. Já na raça negra aparece numa
proporção 3 vezes maior. Aparecem geralmente  em torno dos 30 a 40 anos
de idade  e  diminuem  com a  menopausa.  Alguns  miomas  não  requerem
tratamento, porém quando causam algum sintoma, devem ser tratados.


  • 2-TIPOS DE MIOMA;

1. Subserosos: que se localizam na porção mais externa do útero e geralmente
crescem para fora. Este tipo de mioma geralmente não afeta o fluxo menstrual,
porém,  podem  tornar-se desconfortável pelo seu  tamanho  e  pressão sobre
 outros órgãos da pélvis.

2. Intramurais: que crescem no interior da parede uterina e se expandem fazendo
com que o útero aumente seu tamanho acima do normal. São os miomas mais
comuns e geralmente provocam  um intenso  fluxo menstrual,  dor  pélvica ou
sensação de peso.

3. Submucosos: que se localizam mais profundamente, bem abaixo da  capa  que
reveste a cavidade uterina. São os miomas menos comuns mas provocam intensos
e prolongados períodos menstruais.

  • 3-SINTOMAS TÍPICOS:

· Períodos menstruais intensos e prolongados além de sangramentos mensais
  típicos, por vezes com coágulos. Com frequência, isto pode levar a anemia.
· Dor pélvica.
· Pressão pélvica ou sensação de peso.
· Dor nas costas ou pernas.
· Dor nas relações sexuais.
· Sensação de pressão na bexiga com vontade constante de urinar.
· Pressão no intestino que leva a constipação ou distensão.
· Crescimento anormal do abdomem inferior.



  • 4-TRATAMENTOS:



A  maioria  dos  miomas  não exige tratamento,  se  a paciente  não
 apresentar nenhum  dos  sintomas  descritos, pois os miomas são
 lesões benignas.

1. Tratamento Clínico :
A terapia  medicamentosa  é   o primeiro   passo no   tratamento.
Medicamentos que auxiliam   a coagulação,  anti -  inflamatórios
não  hormonais ou  compostos  hormonais podem  ser  usados nesta
fase e, na maioria das vezes,são suficientes para controlar os sintomas
sem precisar de terapia adicional.
Alguns  compostos hormonais apresentam certos efeitos colaterais
e outros riscos,quando  utilizados  a  longo  prazo  e,  por   isso,
geralmente,  são  indicados temporariamente.  Deve-se  salientar,
que  os  miomas  geralmente  voltam a crescer quando a terapia
medicamentosa é descontinuada.
Quando o tratamento com medicamentos falha o próximo
 passo é tentar uma terapia mais invasiva.

2. Embolização da Artéria uterina:(ver mais detalhes no item Embolização) -
Este  novo  procedimento  não  cirúrgico consiste  na  introdução  de   um
 pequeno tubo plástico de 2 milímetros  denominado  cateter na  artéria
 que passa pela virilha.
 Este  cateter  será  conduzido  por  dentro das  artérias  até  alcançar
 as  que se dirigem  para  o útero  e  os miomas.Nesta posição são
 injetadas pequenas partículas  plásticas que  ocluem a passagem  de
sangue para o mioma causando  seu encolhimento.

3. Miomectomia
É   um   procedimento  cirúrgico  que remove somente  o mioma, não todo
o útero, preservando assim  a  capacidade da  mulher  para  engravidar.
Há  várias   técnicas  para   realizar   a  miomectomia,  que  incluem  a via
histeroscópica, a via laparoscópica ou a via abdominal.


3.1 Miomectomia por via histeroscópia
É  utilizada somente para extrair  os  miomas  que  se  encontram
por  debaixo da  camada  interna   do  útero e  se  exteriorizam
para  a cavidade  uterina. Não se requer qualquer incisão cirúrgica.
O médico introduz  um  tubo  flexível  chamado  histeroscópio
através  da  vagina e colo uterino e com  instrumentos apropriados
extrai o mioma.  Este  procedimento  é   realizado  geralmente  de
forma ambulatorial e com anestesia.

3.2 Miomectomia Laparoscópica
É utilizada para  extrair miomas que se  encontram na porção externa
do  útero.Pequenas incisões são  realizadas  na  parede  abdominal
por onde são introduzidos uma micro câmara de vídeo e instrumentos
apropriados para realizar a extração do mioma.Este procedimento
é realizado com anestesia geral.

3.3 Miomectomia abdominal
É um procedimento cirúrgico formal que consiste na realização de uma
incisão   na parede abdominal para aceder ao útero e uma outra incisão
no útero para  extrair  o  mioma .  Após a  retirada do  mioma  do  útero
é suturado. Esta cirurgia requer anestesia geral e geralmente vários dias
de hospitalização.A miomectomia é frequentemente bem sucedida para
controlar os sintomas, porém, quanto maior número de miomas tiver no
útero,  menor  sucesso  terá  a cirurgia.  Adicionalmente, os miomas
podem voltar a crescer alguns anos após a miomectomia.

4. Histerectomia
Aproximadamente  1/3 das milhões de  histerectomias  realizadas
anualmente  no  mundo  todo são devidas a mioma uterino.
Histerectomia   é  a   remoção  cirúrgica  do  útero  que  pode  ser
realizada   por  via  vaginal, laparoscópica ou abdominal como é mais
convencional. Este procedimento cirúrgico  requer  anestesia geral,
demanda três ou quatro dias de hospitalização e quatro a seis
semanas de recuperação.
A histerectomia  atualmente  é  feita,  em  último  caso,  quando  há
complicações severas para a mulher.

FONTE DA MATÉRIA:  http://www.embolizacaoemioma.med.br/mioma.php



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